A Heineken feita no Brasil é melhor do que a fabricada na Holanda? Especialistas garantem que não à revista Super Interessante (Abril) deste mês.
Com receita cultivada há mais de 4000 mil anos: malte, água, e lúpulo, o que muda atualmente são os processos tecnológicos. O transporte e a data de fabricação fazem mais diferença do que a água utilizada na fabricação.
Segundo a revista, cidades como Ribeirão Preto, em São Paulo e Petrópolis, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, levam a fama de ter fontes puríssimas de água, o que refletiria na qualidade das cervejas fabricadas lá.
Só que não é bem assim! Com os processos tecnológicos, a água não faz diferença nem aqui, e nem na Holanda, no caso da Heineken.
— A um custo baixo qualquer indústria consegue purificar água da sarjeta e dotá-la das características ideais para cada tipo de cerveja, — afirma Maurício Beltramelli, autor do livro Cervejas, Brejas & Birras à publicação.
Sendo assim, se há alguma diferença na água durante a produção, ela deixa de existir.
Quanto mais nova melhor?
As marcas querem que os consumidores experimentem a mesma cerveja em diversos lugares do país e do mundo também. Para isso, tem investido cada vez mais em tecnologia.
O que, na verdade, importa, são a qualidade do transporte e a data de fabricação. O chacoalhar de navios e caminhões, o local de armazenagem, mudanças bruscas de temperatura e variações de luz podem alterar o sabor da bebida.
Comprar em locais especializados é a grande dica dos mestres cervejeiros e, se for comprar em supermercados, sempre opte pelas que são comercializadas em latas. Anote aí, internauta!
Diferente do vinho, a cerveja é daquelas bebidas que quanto mais nova for, melhor. O problema é que às vezes ela vêm de longe e demora para chegar até outros locais. E esse tempo altera as propriedades da cerveja também. Portanto, todo cuidado é pouco.
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